Mais do que lamentar ou justificar a eliminação nas semifinais da Copa Libertadores pelo Grêmio, nesta quarta-feira à noite, após a derrota de virada, pro 2 a 1, para o River Plate, a grande dúvida nos vestiários era sobre a permanência ou não de Renato Gaúcho à frente do time. Mesmo à tarde, horas antes do jogo o presidente Romildo Bozan já tinha a resposta pronta na ponta da língua.
“Já tinha falado que a renovação dele independeria do resultado desta noite. O importante é que existe o interesse mútuo de um acordo. Então é questão de fazer um ajuste fino. Mas ele é ídolo do clube, domina o grupo e tem toda confiança necessária para seguir adiante em seu trabalho”, argumentou.
Em sua terceira passagem pelo Grêmio como técnico, Renato vai ter o seu contrato vencido em dezembro. A questão, agora, é definir o valor e a duração do vínculo. O clube desejaria fazer por três anos, enquanto o técnico pensaria em apenas dois. São pontos que devem ser discutidos nos próximos dias.
Para o presidente, o clube vai manter a sua filosofia para montagem de seus futuros elencos. “Nós vamos manter uma forma que funciona, aproveitando os jogadores vindo da base e recuperando alguns jogadores mais experientes”, disse o dirigente.
As grandes revelações do atual elenco são Luan e Everton e entre os veteranos aparecem o lateral Cortez, o volante Cícero e até mesmo o atacante Jael. Sem contar o veterano lateral Léo Moura, de 40 anos, que jogou pouco, mas segundo Renato Gaúcho, se tornou importante para a manutenção do bom ambiente no grupo.
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